Cozer pão no medio oriente
Sabem como se coze o pão no Médio Oriente?
Achei interessante partilhar estas nossas experiências familiares com outros amigos. E todo este texto pode acompanhar as imagens.
Já disse uma vez que a Terra é muito grande e que os modos de viver e pensar são muito diferentes e todos com fortes razões de ser, já que as pessoas persistem em ser diferentes e resistem a posturas outras, por mais que os ocidentais se achem os verdadeiros detentores da verdade e dos valores.
Aqui, desde o vestuário à comida ou aos comportamentos, sentimo-nos uns verdadeiros estrangeiros, sem saber bem como fazer. Como cumprimentar uma mulher? Que prato escolher num restaurante? Que roupa vestir para não chocar ou inclusivé ser repreendido? Quando é que é permitido tirar uma foto? Já sem falar da moeda, um labirinto de rabiscos nas notas que são difíceis de decifrar.
Depois, vimos entrar e sair o pão do forno de modo tão inovador para um ocidental, habituado desde criança à lenha para aquecer o dito, puxar o borralho para a porta e, com uma pá comprida, dispor lá dentro os pães, altura em que as crianças aproveitavam para assar uma batata ou uma cebola dentro das brasas... Aqui é diferente. Por isso aí vai o meu trabalho.
Pode ser surpresa, mesmo para mim. Mas ofereço aos amigos esta brincadeira, que será novidade para muitos. É mesmo rica a nossa Terra. E deu-me cá um gozo!!!
Naturalmente, quando se fazem alterações é porque se quer evitar complicações.
Da Arábia Saudita, um abraço para todos os amigos, que espero ver por aí, nesse paraíso de cultura e convivência social que a muitos dá mais vida.
António Henriques e Antonieta Henriques
BOM APETITE!
Obrigada Antonio Henriques e Antonieta pela partilha desta vivência que desconhecia e como eu muitas outras pessoas deverá acontecer o mesmo! Gostei imenso de tudo, agora só falta provar esse maravilhoso pão, parecido com as panquecas de cá!
~Sim, tudo bem, com a mestria da Luísa Bernardo na distribuição gráfica, isto parece lindo. Fica sem explicação esta frase: «Naturalmente, quando se fazem alterações é porque se quer evitar complicações». Um dia, em Portugal, perguntem-me porquê. Um abraço para todos os amigos.
Muito interessante e por certo vivências inesquecíveis.