Mais uma festa de Natal da comunidade da Casa do Educador do Seixal, Unisseixal e Cesviver. Foi ontem, dia 14 de Dezembro, que uma multidão encheu o amplo salão da Igreja Scalabrini na Amora, com o espírito natalício bem vivo.

Os dirigentes apresentaram-se em palco para desejar boas festas e, ao mesmo tempo, para todos saberem quem são os que dão o corpo ao manifesto neste empreendimento que atinge pelo menos um milhar de pessoas pela CES, pela Unisseixal e pela Cesviver.

Com muitos voluntários que antecipadamente vão preparando o salão para a festa e recebendo as iguarias a ser partilhadas, as mesas vão-se enchendo de gostosos petiscos e guloseimas do tempo, enquanto os pratos, os talheres e as bebidas se arrumavam em mesas laterais.

O convívio decorreu na maior das calmas, a contento de todos, sem atropelos, o que mostra bem o espírito de boa relação que se pratica diariamente entre todos, mais ilustres e menos conhecidos, doutor ou pouco instruído. A alegria espelhava-se nos rostos e muitos aproveitaram o momento para ver caras que há muito não viam, conversando em pé pela sala. Ouvi quem vinha pela primeira vez falar do espanto em ver toda a gente a conviver e muitos eram aqueles que ali partilhavam a refeição.

Além dos acepipes espalhados antecipadamente pelas mesas, havia ao lado um conjunto de panelas de grande porte com comida de garfo, da tal que só de olhar faz crescer o apetite. Fiquei preso sobretudo àquela feijoada de javali, mas não perdi o bacalhau à Brás, o bacalhau dourado que, menino e moço, comia na Pousada de Elvas.

Após o repasto que aqueceu os corpos, era tempo de encher a alma. A segunda parte da nossa festa de Natal, de uma maneira despretensiosa, simples e cheia de boa disposição, foi preenchida pelas canções de Natal do Coral Polifónico da Unisseixal, a abrir, pelos poemas lidos primorosamente pela Dores e pela Amélia Lopes, pela participação da Cesviver em canções onde se notava bem a voz timbrada da Alice e, por fim, por uma animação teatral onde sobressaiu tanto a mensagem de Natal quanto a leveza e graça das participantes, que se prestaram a brincar em palco de um modo gracioso que a todos encantou. O tema? Perguntava-se “qual era o verdadeiro espírito de Natal”… E não é que ninguém acertava! Foram buscar o pinheirinho, as prendas, a mesa farta, o convívio familiar e nada… Veio finalmente o Menino Jesus! Aí, sim! Cantámos todos ao Menino e acabámos a festa com votos de felicidade e sem cansarmos ninguém…

Uma palavra final para os voluntários que trabalham na sombra e tão importantes são. E um agradecimento à paróquia de Amora pela cedência deste belo espaço.

As fotos (do Casal Maia) contam  o resto. Ena, tanta gente…

AH

E foi assim o nosso Natal