Palestra sobre a Doença de Alzheimer. Dia 26 de Janeiro, no auditório da Unisseixal.
Começou-se por referir o trabalho do Doutor Alois Alzheimer, que em 1907 descreveu o caso uma mulher saudável que aos 51 anos começou a apresentar sintomas delirantes ciúmes intensos em relação ao marido, perda progressiva de memória recente, alterações de linguagem e de memória e desorientação no tempo e no espaço. Faleceu quatro anos e meio após o início dos sintomas em estágio avançado de demência. Este foi o primeiro caso registado do que posteriormente seria designado por doença de Alzheimer.
Foi, então, apresentado um pequeno filme onde, de forma sintética, se mostrou como a doença se desenvolve e as consequências que desencadeia em termos de perda de massa cerebral, obliteração da memória e numa fase mais avançada severas limitações físicas e morte.
Segundo dados estatísticos internacionais, os números de pessoas que apresentaram esta patologia em 2020 foi de 47,5 milhões. Prevê-se que 2050 este número ascenda aos 135,5 milhões. Números assustadores que têm de nos levar a refletir como lidar com esta patologia.
Um dos aspetos salientados foi, não só a dificuldade de estabelecer o diagnóstico desta patologia, mas também a importância de um diagnóstico atempado. Que permitirá o acesso a apoio, informação e medicação. Possibilitando planear a sua vida e comunicar os seus desejos em relação aos cuidados de saúde futuros.
Seguidamente, foram apresentadas, as três fases da doença de Alzheimer, seus sinais e recomendações sobre a forma de lidar com essas situações.
1 - FASE INICIAL: Inicia-se, geralmente, de forma muito gradual, sendo quase impossível identificar o seu início.
2 - FASE MODERADA: Com apresentação de lapsos de memória significativos, em especial em relação a acontecimentos recentes. Aumento de confusão em relação ao tempo e ao espaço. Os problemas são mais evidentes e incapacitantes.
3 - FASE AVANÇADA: A pessoa fica gravemente incapacitada e necessita de cuidado total.
É de salientar a participação ativa de muitos dos presentes e ainda o facto de estar prevista uma outra aula aberta sobre esta doença, a 19 de Março, cujo tema principal será os fármacos disponíveis para o tratamento da Doença de Alzheimer.
Prof. António Colaço
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