Tertúlia Minhota
O Minho em Tertúlia
Foi no dia 16 de Março, quarta-feira, que teve lugar mais uma tertúlia regional. Desta feita, calhou a vez à encantadora região do Minho – a das flores, da paisagem verde, dos bois de chifres grandes, do povo alegre, simples e simpático, das tradições sem par.
Os trabalhos começaram de manhã, com a preparação do local. O local foi o salão de festas da igreja Scalabrini, na Amora, já nossa (bem) conhecida. Havia que montar o equipamento (sistema de som, palco, cadeiras e mesas), bem como preparar a cozinha e os quartos de banho. Coisa de umas duas horas e meia para vinte e tal voluntários. Depois, dispersaram, indo cada um almoçar a sua casa.
Regressaram às 15. A partir dessa hora, muita gente chegou: umas duzentas e oitenta pessoas, mais cabeça, menos cabeça. Cada uma ou cada casal trouxe comida para o previsto lanche partilhado. Como o fez a pensar em mais um, quem lucrou foram os sem-abrigo, cujos interesses estiveram a cargo da irmã Arminda.
Às 15:30, compostas as mesas com a comida trazida, começou a sessão. Abriu-a o reitor, prof. António Luís, que deu as boas-vindas aos presentes e fez votos para que tudo corresse pelo melhor e que toda a gente saísse dali bem mais feliz. Este passou a palavra à vice-reitora, prof. Mariana Mareco, que orientou os trabalhos. Além dela, constituíram o primeiro painel o prof. Eugénio Ramos (que dissertou sobre a geografia), Casimiro Soares (usos e costumes) e José Pimenta (as festas da Senhora da Agonia). A apresentação de vídeo projecções ajudaram a ver a história da região. Todos se saíram bem: concisos, claros e práticos.
Seguiram-se as danças minhotas, interpretadas pelas três turmas de Danças Populares, ensaiadas pela prof. Ondina Monteiro. Ao som do respeito CD, tivemos a oportunidade de ver executar sucessivamente o verdinho, o malhão minhoto e a rosinha.
O segundo painel coube a Filomena Rocha (culinária) e à prof. Maria do Céu Silva (história e literatura). Findo este, ouvimos executar três músicas pela turma de Acordeão, Concertina e Órgão, regidos pelo prof. Mário Fortuna, em substituição do prof. João de Almeida.
Todos os atores se saíram bem. No fim, toda a gente ficou a conhecer melhor a região minhota. E a gostar mais dela também. Houve quem tivesse dito que foi a tertúlia mais conseguida, mesmo no que diz respeito ao tempo. Acho que sim.
À boa maneira portuguesa, a festa terminou com um lanche, que – diga-se com verdade – foi bem farto. As iguarias estavam expostas e dispostas em várias mesas, sendo umas de comida e outras de bebida. Não faltaram, numa mesa à parte, as especialidades minhotas, inclusive verde e, mais concretamente, o alvarinho de Monção.
Parabéns aos organizadores, aos executores e às pessoas que trouxeram tantos e tão bons petiscos – foram as justas e agradecidas palavras do reitor, em nome de todos, ao cerrar o evento, que terminou pelas 17 e 30.
Quando toda a gente saiu, a Brigada da Limpeza fez o resto, deixando tudo como convinha.
Obrigado à igreja Scalabrini e ao seu pároco, o padre Pedro Granzoto, que sempre nos tem recebido de braços abertos.
Luís Alpico
Slide Show com Fotos de Alberto Maia com acompanhamento musical pela turma de Acordeão, Concertina e Órgão, regidos pelo prof. Mário Fortuna que abrilhantou o final desta tertúlia. (som ambiente gravado ao vivo-José Capelo)
Tertúlia Minhota by Slidely Slideshow
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